(...). Não nos esqueçamos das testemunhas, que ainda hoje desempenham um papel importante para estabelecer os fatos que serão analisados. Raramente uma testemunha filma ou grava o que se passou na cena do crime. Ela em geral se vale de sua memória, que, como sabemos hoje, é absolutamente não confiável. Embora acreditemos que nossas lembranças sejam registros mais ou menos fidedignos do que presenciamos, elas não passam de conexões entre neurônios que são reconstruídas e modificadas cada vez que as acessamos. Psicólogos não têm dificuldades para conceber e executar experimentos em que implantam memórias falsas na cabeça das pessoas, que são capazes de jurar que testemunharam o pseudofato. (...)
Fonte: Blog Promotor de Justiça
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